Medo - o mestre da evolução!
Ao longo da vida deparamo-nos com vários obstáculos, barreiras e momentos de intenso nervosismo associados à insegurança e ao desconhecido. Habituados a confiar apenas naquilo que os nossos olhos vêem fisicamente, circulamos contornando, fingimos que não vemos, adiando constantemente uma acção ou decisão. A zona de conforto diz-nos que a segurança e o certo é o que conhecemos, o que vivemos neste momento. Na verdade a nossa Mestra Superior - a Mente – assume que a única verdade possível é a que vivenciamos no presente, tudo o resto é imaginação, desenvolvendo na sua base profunda ligações e mecanismos que tornam todo o processo evolutivo humano possível. Um desses mecanismos é o MEDO!
Afinal o que é o medo?
O medo permite-nos agir com consciência. Se não existisse, também não existiriam ligações ou evoluções na vida humana. O medo permite-nos resguardar e proteger, criando uma estrutura forte para a experiência. Se não existisse medo não existiria consciência, nem a capacidade em ultrapassar obstáculos e situações menos positivas. Por exemplo, imagine-se num campo aberto plano. À sua frente aparece-lhe um touro enorme que assim que o vê começa a enfurecer-se correndo na sua direcção. Se tiver medo foge, se não sentir medo permanece imóvel tornando-se num alvo fácil. O medo salva!
Por outro lado o medo também pode ser o maior de todos os obstáculos, quando nos impede de avançar! Podemos dizer que o medo é a dúvida a incerteza!
O mecanismo do medo associado ao sistema preventivo
Somos seres perfeitos e sábios, no que diz respeito à constituição e funcionamento. O Cosmos, o Universo ou Deus, criou-nos prevendo todas as possibilidades às quais manifestámos interesse em evoluir, após a última transição ou morte Da mesma forma que a dor nos alerta para a cura, o medo alerta-nos para a consciência da aprendizagem efectuada indicando a próxima tarefa a realizar, referente à situação respectiva. O que acontece é que, após uma experiência traumática o cérebro assimila a emoção relacionada, activando-a novamente perante uma situação ou mecanismo semelhante no que diz respeito ao processamento emocional, provocando uma reacção interna de auto protecção.
Somos criados sob influências de uma sociedade direccionada para o consumismo. Ao longo da infância somos confrontados com duas realidades subtilmente ligadas. Se por um lado nos ensinam que a felicidade está no TER, por outro fazem-nos acreditar que tudo o que dá prazer não é bom e sobretudo que apenas as pessoas pobres são honestas e verdadeiras. Por exemplo, lembro-me de ser repreendido pela minha mãe quando me espreguiçava em frente a outras pessoas, por rir em público, por aceitar algo que me oferecessem.
As sete áreas principais onde manifestamos medo:
» Mundo material e físico
» Eu Superior e os outros (relacionamentos)
» Missão Pessoal
» Amor, perdão, aceitação
» Palavra, manifestação
» Intuição, fidelidade
» Ligação ao Divino, espiritualidade
1. Porque temos medo do mundo material?
R: Temos medo do mundo material porque ainda não desfizemos o conflito com o mesmo!
2. Porque temos medo dos relacionamentos?
R: Porque ainda não nos conhecemos o suficiente. Porque ainda não estabelecemos a conexão verdadeira com o nosso Eu Interno.
3. Porque temos medo da Missão Pessoal?
R: Porque nos aproxima da consciência profunda do compromisso com o EU Superior ao realizá-la!
4. Porque temos medo de Amar, Perdoar ou Aceitar?
R: Porque ainda não percebemos que o único SER que merece a vida e tudo o que faz parte dela, somos nós próprios!
5. Porque temos medo de usar a palavra?
R: Porque esperamos a aprovação exterior
6. Porque temos medo da intuição?
R: Porque não acreditamos. Porque ainda responsabilizamos a vida e os outros pelo que somos.
7. Porque temos medo da espiritualidade e da ligação ao Divino?
R: Porque é mais fácil acreditar que existe alguém que comanda. Alguém superior que organiza e determina.
Tudo tem um propósito, uma razão de ser. Estabeleça ligações:
» Poderá desfazer o conflito com o mundo material (1) a partir do momento em que tomar consciência que o único arquitecto da sua vida, é você mesmo (7).
» Inicia uma descoberta clara e verdadeira do seu EU, conectando-se com ele (2), a partir do momento em que acreditar e entender que mais ninguém no mundo tem a sua perspectiva de vida, pois não possuem os seus olhos e a sua experiência pessoal (6).
» Ao se aproximar da consciência do compromisso que estabeleceu consigo mesmo (3), lembrar-se-á da importância da palavra (5) e da sua individualidade.
» Ao perceber que o único ser que merece a vida e a sua atenção máxima é você mesmo, construirá finalmente a capacidade em integrar-se por completo em si mesmo e na consciência cósmica e profunda do seu processo individual. (4)
Experimente agora construir mais ligações entre todas as opções, vai perceber que tudo faz parte de um todo e que esse todo está em transformação constante.
Construa o seu Mapa Pessoal no Relacionamento com o Eu Interior e conheça um pouco mais de si!
Pode fazê-lo de uma forma isolada ou frequentar o Curso Relacionamentos.
Veja mais pormenores em http://www.ceurelacionamentos.blogspot.com/
Escreva no espelho:
‘………….. (o seu nome) tu és o arquitecto da tua vida!’
Acredite ou não, está a construir a sua vida. A única diferença que pode existir é fazê-lo de uma forma mais consciente e objectiva!
Abraço de luz
JC
JC
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